quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Processo de integração económica

1. Indica os seis níveis do processo de integração económica propostos por Bela Balassa.
Os seis níveis do processo são a zona de comércio livre, a união aduaneira, o mercado comum, a união económica, a união monetária e a união política.
2. Identifica alguns dos momentos mais significativos da história da Europa.

Entre 1945 e 1959 deu-se o início da cooperação, nos anos 60 observou-se um crescimento económico e nos anos 70 deu-se o primeiro alargamento (a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderiram à União Europeia a 1 de Janeiro de 1973). A década de 80 ficou para a história com a queda do muro de Berlim e com o nascimento do "Mercado Único". A década de 90 é marcada por dois tratados (Tratado da União Europeia em 1993 e Tratado de Amesterdão em 1999). Nesta última década, o surgimento da nova moeda europeia, o Euro, será talvez o acontecimento mais marcante. Durante este período aderiram 12 novos países à UE. Por último na década presente, marca-se sobretudo pelo tempo de oportunidades e desafios.

3. Verifica que o grande objectivo do processo de integração económica na Europa foi a paz, e doutra forma não seria possível alcançar o desenvolvimento económico de que desfrutamos hoje. Copia os títulos associados a cada década da construção europeia.

Pergunta respondida na questão 2.

4. Justifica o insucesso relativo de outras experiências de integração quando comparadas com a europeia.

Como na União Europeia existe uma maior diversidade do mesmo produto, por exemplo as diversas marcas e fábricas de carros existentes na Europa, chegam a mais pessoas, ou seja, o seu número de clientes vai aumentar. Enquanto que noutros países, a diversidade dos produtos é pouca, logo não atingem potenciais clientes.

5. Distingue alargamento de aprofundamento.

Alargamento consiste neste caso, na entrada de novos países para a União Europeia enquanto que aprofundamento é a participação desses países e dos anteriores, em mais políticas comuns (a sua participação seria de certa forma mais completa).

6. Discute em que medida o processo de integração económica significa "perda de soberania". 

Quando dois países se afirmam em fazer um acordo entre si, automaticamente perdem beneficies em relação à altura em que não tinham nenhum acordo, mas também acabam por ganhar outras mais-valias por estar associado a outro país. 

7. 

  • "Sempre que se procura uma justificação para a integração europeia, existe a tendência para se olhar para trás. Ressalta-se que a integração europeia baniu o fantasma da guerra do antigo continente. E, de facto, a integração europeia conseguiu que a Europa usufruísse do mais longo período de paz e prosperidade desde há muitos séculos.

    Mas esta perspectiva, apesar de correta no seu todo, também é incompleta. Existem tantas razões para se lutar por uma "união estreita" na Europa hoje como havia em 1945 e estas são todas orientadas para o futuro."
    Jean-Claude Trichet foi Presidente do Banco Central Europeu (2003-2011)


a) Identifica os motivos apontados por Jean-Claude Trichet para justificar uma "união (mais) estreita" na Europa.
Os motivos apontados serão as diferentes politicas fiscais nos países da União Europeia, Jean-Claude Trichet acredita na união fiscal onde todos os países pagariam os mesmos impostos, sendo beneficiados com essa união.

b) Discute se esta "união (mais) estreita" na Europa significa, ou não, perda de soberania para os Estados-Membros. 

Significaria a perda de soberania para os Estados-Membros porque para uma união que seja capaz de se afirmar há que ter controlo e sobretudo organização, logo para isso teria-se que nomear o país ou as pessoas para se dedicarem a isso. Enquanto que um país que não tem nenhum acordo com ninguém, toma as decisões por ele próprio, esse mesmo país ao entrar numa união ou num acordo, irá acabar por depender de certo modo da outra parte.


Comente a necessidade de uniformização da escolaridade, e suas implicações, tendo em vista a liberdade de circulação do trabalho.

Um dos conceitos que a União Europeia tenta igualar é a escolaridade obrigatória, isto porque se tornará mais fácil o mercado de trabalho para as pessoas que decidam emigrar para outro país da Europa. Como exemplo, uma pessoa que concluiu o 12º ano e tirou uma licenciatura (escolaridade mínima no seu país) será mais fácil encontrar trabalho na Europa, onde os requisitos para se empregar serão os mesmos.

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